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Publicação do livro "Engenharia e outras práticas técnicas engajadas" - Volume 1: Redes e movimentos


É com grande alegria que anunciamos a publicação do livro Engenharia e outras práticas técnicas engajadas - Volume 1: Redes e movimentos, que pode ser baixado gratuitamente no site da Editora da Universidade Estadual da Paraíba (http://eduepb.uepb.edu.br/e-books/), ou pelo link:




A ideia desta trilogia sobre "engenharia e outras práticas técnicas engajadas" surge da nossa constatação acerca da falta de publicações na área, juntamente com a imensa riqueza das experiências e das questões de pesquisa a serem exploradas nela. Nas duas últimas décadas, houve uma considerável ampliação na quantidade de movimentos, universidades, redes, organizações, iniciativas e cursos de engenharia atuando junto a comunidades carentes com vistas à transformação social (contra injustiças, desigualdade etc.), o que nos convida a repensar a relação entre tecnologia e sociedade.

Chamamos esse movimento geral de "engenharia engajada", que combina o ativismo de intervenções sociais concretas com mudanças na formação em engenharia e nos projetos tecnológicos. Essa discussão está intimamente relacionada com a tradição crítica dos estudos de Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) e a filosofia da tecnologia.

Tendo começado como um projeto latino-americano, acabamos por incluir casos também dos Estados Unidos, de modo a apreender uma maior diversidade do campo. Com isso, o projeto se tornou trilíngue e todos os capítulos apresentam resumo em português, espanhol e inglês.

Este primeiro volume da trilogia traz redes, organizações da sociedade civil e coletivos, sendo as/os autoras/es as/os próprias/os protagonistas dessas iniciativas. Para este volume, propusemos às/aos autoras/es um conjunto de questões não obrigatórias, que tinha a intenção de possibilitar um diálogo crítico entre os diferentes capítulos: qual tipo de transformação social e política é buscado? Qual é o papel da tecnologia nas intervenções desenvolvidas? Quais metodologias e modos de participação são adotados no trabalho com os grupos apoiados/parceiros? Quais práticas avaliativas são usadas e o que elas mostram?

Além disso, buscamos um amplo leque de diversidades, incluindo os países em que as iniciativas são praticadas (Argentina, Brasil, Colômbia e Estados Unidos), suas formas organizacionais (redes, organizações da sociedade civil, coletivos e núcleos de pesquisa), seus tamanhos (com milhares de membros ou bem pequenas, mas únicas), as áreas profissionais a que elas se filiam (engenharia e arquitetura), os conjuntos de ideias que as embasam e suas áreas de atuação (Internet, habitação, criações técnicas de agricultoras/es familiares e muito mais).

Por fim, esperamos que esta trilogia contribua para o avanço do conhecimento em territórios ainda desconhecidos, estimulando o debate e o diálogo, e reforçando nossa pesquisa engajada e nossas redes de intervenção sociotécnicas.

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